segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016


                                         Campanha salarial



     Vigilantes conquistas 12% de reajuste

            Os vigilantes conquistaram reajuste salarial de 12%, aprovado em assembleias em todo o estado na última semana. Em Chapecó, diz o presidente do Sinvig (Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Vigilância e Segurança Privada de Chapecó e Região), Claudino Meredyk, a aprovação foi por unanimidade.
Além do reajuste sobre o salário base, a categoria também conquistou 17% de aumento sobre o ticket alimentação, que passou de R$ 15,00 para R$ 17,50. A assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho ocorreu esta semana, em Florianópolis, com a presença de todos os sindicatos do Estado.
            O presidente do sindicato expressa que a categoria ficou satisfeita com o reajuste. Para Meredyk, diante do cenário de crise política e econômica, que tem afetado especialmente o setor privado, o reajuste de 12% foi significativo e representa uma boa conquista para a categoria.

            Desemprego
            Segundo Meredyk, o nível de desemprego no setor terceirizado tem crescido. Nos últimos dez meses, conta, cerca de 430 vigilantes realizaram rescisões de contrato no sindicato.
Como a Convenção Coletiva da categoria prevê que as rescisões ocorram no sindicato apenas após nove meses de trabalho ininterrupto na empresa, muitas das demissões não passam pelo Sinvig. Ele calcula que no total aproximadamente 900 vigilantes perderam seus empregos nos últimos meses.  “Com a crise que mais sofre são os trabalhadores terceirizados, que não têm estabilidade”, disse.


Lutas e conquistas
           
            A data base dos vigilantes é o mês de fevereiro. Assim sendo, a campanha salarial iniciou ainda no ano passado, com a realização de assembleias para a composição da pauta de reivindicações. Após três rodadas de negociação com o sindicato patronal, foi realizada assembleia dia 03 de fevereiro, quando a categoria rejeitou a proposta e votou pelo estado de greve a partir do dia seguinte. A proposta apresentada naquela assembleia foi de 10% de amento sobre o piso salarial e reajuste de 13,37% no vale alimentação.
            No dia 12 ocorreu nova assembleia em Chapecó, mas novamente a proposta foi reprovada. Na semana seguinte diversos sindicatos reuniram-se em Florianópolis e fizeram uma manifestação em frente ao Ministério Público do Trabalho, que interviu nas negociações. Nova proposta foi apresentada aos sindicatos e aprovada pela categoria no dia 19.



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