quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Assembléia Apresentação Proposta Salarial 2016/2017 dia 03/02/2017 em Chapecó


     Estado de greve - Vigilantes deliberam em assembleia


Na quarta-feira (03) à noite vigilantes de diversas cidades da base do Sinvig (Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Vigilância e Segurança Privada de Chapecó e Região) aprovaram, em assembleia, a entrada em estado de greve na quinta-feira (04). Diversas assembleias em todo o estado também deliberaram pelo estado de greve. O principal objetivo é pressionar o sindicato patronal para atender as reivindicações da campanha salarial.
            Os vigilantes estão em negociação desde novembro do ano passado. Três rodadas de negociação foram realizadas até agora. A proposta apresentada na assembleia esta semana foi de 10% de amento sobre o piso salarial e reajuste de 13,37% no vale alimentação, que passaria de R$ 15,00 para R$ 17,00. “Conseguimos isso com muita discussão, pois a proposta inicial era de 5% de reajuste e um real no vale alimentação, mas nós acreditamos que podemos avançar mais”, disse o presidente do Sinvig, Claudino Meredyk.
            Na pauta de reivindicações da categoria estão inclusos itens como ganho real, vale alimentação de R$ 22,00, a retirada do desconto de 20% sobre o vale alimentação e a manutenção da jornada de 12h por 36h. Devido a isso, o estado de greve foi aprovado como alternativa para buscar mais avanços nas negociações.
            A próxima rodada de negociação ocorre na sexta-feira que vem, dia 12, em Florianópolis.

O caminho para os trabalhadores é a união

            Para o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) em Santa Catarina, Odair Rogério da Silva, o papel dos trabalhadores do Estado, do país e do mundo é a união e a mobilização. “A nossa desmobilização só ajuda o patrão. Quanto mais forte é a mobilização da categoria mais força se tem na negociação”, destacou.
            Odair lembra que a situação está difícil em todo o mundo, mas ressalta que o reajuste do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) não é aumento salarial, mas sim reposição das perdas obtidas durante o ano. Além disso, ele destaca a importância de lutar pela manutenção dos direitos já obtidos, pois se acaso eles forem retirados o trabalho para conquistar de novo é muito difícil e penoso.

            O diretor da CTB Alzumir Rossari expôs que a inflação alta é muito ruim para o trabalhador, porque se perde mensalmente. “Se a inflação é de 10%, num salário de R$ 1000,00 isso significa R$ 100,00 de perda por mês. Nesse cenário, 10% de reajuste nos salários representa apenas a reposição das perdas”, exemplifica.

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